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I Edição do ‘Simpósio em Defesa da Pessoa com Deficiência’ é sucesso de público na FUPAC/Ubá

 22 de Agosto, 2019


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Por: Lázaro Mattos

Promovido pela FUPAC/UBÁ, através das Coordenações dos cursos de Direito, Fisioterapia, Pedagogia e Psicologia, o ‘l Simpósio em Defesa da Pessoa com Deficiência’, que aconteceu na segunda-feira (12), no Auditório Professor Bonifácio Andrada, foi sucesso de público atraindo mais de 120 pessoas entre acadêmicos, professores e profissionais que buscaram, na ocasião, promover a discussão dos desafios da inclusão da Pessoa com deficiência.

A data de realização do simpósio se deu em agosto por este ser o mês dedicado à realização de ações de conscientização e prevenção às Pessoa com deficiências e suas necessidades específicas, buscando promover um acesso com liberdade e sem rótulos, tornando a inclusão social um direito respeitado por todos.

O evento contou com a participação dos palestrantes, ‘Carolina Gouveia- Deficiência na vida adulta: a importância da participação dos pais na busca pela autonomia’, ‘Isac Haber- Características de uma escola inclusiva’, ‘Wagner Inácio Freitas Dias-Lei Brasileira de Inclusão: análises gerais’ e ‘Carla Marinho Dias - Estimulação Precoce: importância para uma vida adulta autônoma’.

Abrindo o evento, a professora Carolina Gouveia expôs pontos importantes sobre os obstáculos e desafios da ‘deficiência na vida adulta’ e a importância dos pais na busca pela autonomia’. A professora exibiu algumas manchetes de jornais com noticias que evidenciavam fatos de agressões, maus tratos e abusos contra a Pessoa com deficiência e deixou como reflexão ‘o que podemos fazer para estas manchetes mudarem’. Carolina falou aos presentes que a capacidade de autonomia das Pessoas com deficiência deve ser respeitada e propôs questões acerca de quais tipos de relacionamentos e experiências de aprendizagem a sociedade oferta às pessoas com deficiência.

“Geralmente em nosso aprendizado de vida (acadêmico, ou não), levamos pouco em conta as questões que envolvem as Pessoas com deficiência, contudo, quando temos pela frente, em nossa vida profissional, por exemplo, algum caso que envolva algum cidadão com deficiência, acabam por surgirem dúvidas aos profissionais, portanto, saber como agir em relação às necessidades deste público e aos méritos que envolvem o respeito e a igualdade dos direitos é o principal propósito deste evento”, declarou Carolina Gouveia.

Em seguida, o professor Isac Haber falou sobre a história da Educação Especial/Inclusiva. Isac disse que ‘as escolas devem estar preparadas a receberem as Pessoas com deficiência’ e que esta deve garantir a este público a acessibilidade generalizada, promovendo, sobretudo, o aprendizado. De acordo com o professor, “desta forma a escola cumpre seu papel como espaço ético, que exerce sua função social e promove a autonomia da Pessoa com deficiência’.

 “Agosto é o mês em defesa da Pessoa com deficiência e este simpósio é um momento de conscientização das pessoas em relação ao processo de inclusão dos deficientes e, a inclusão não é um favor, é um dever e uma ação de humanidade”, finalizou o professor.

Tendo como pauta a Lei Brasileira de Inclusão e suas análises gerais, o professor e atual diretor pedagógico da FUPAC/Ubá Wagner Inácio Freitas Dias apresentou históricos sobre a Lei Brasileira de Inclusão e sobre o Código Civil. Wagner falou sobre questões relacionadas à Incapacidade Civil e as mudanças ocorridas na legislação brasileira, ao decorrer dos anos, sobre esta pauta.

“Promovermos eventos sobre esta temática é algo essencial. Fomentarmos o diálogo sobre as Pessoas com deficiência remete este cidadão ao foco, ao centro e, assim, dá a ele oportunidade, visibilidade e palavra. Não devemos tratar a inclusão como algo distante e sim como algo tangível e que podemos agir, em nosso cotidiano, para que ela ocorra”, declarou o diretor.

Finalizando o evento, a palestrante Carla Marinho Dias falou sobre questões referentes à estimulação precoce e abordagem que utiliza de técnicas e recursos terapêuticos que visam estimular a autonomia nas Pessoas com deficiência. Carla fez ponderações sobre as importâncias do apoio familiar, do vínculo e das estimulações no processo fisioterapêutico acima mencionado.

 

 

 

 

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