Mostrar Aviso
Notícias
InFARMAção - Farmacologia

 20 de Setembro, 2018


images

Por que determinado fármaco afeta a função cardíaca melhorando o quadro de um paciente com hipertensão ou insuficiência cardíaca, enquanto outro altera o transporte de íons específicos nos rins atuando como um diurético?

Essas perguntas podem ser respondidas na disciplina de Farmacologia.

É a área do curso de Farmácia que estuda a história, as propriedades físicas e químicas, os efeitos bioquímicos e fisiológicos, o mecanismo de ação, a absorção, distribuição, biotransformação, excreção e os usos terapêuticos dos fármacos em diferentes patologias.

Recentemente, um novo medicamento, testado com sucesso em camundongos e em culturas de células humanas, foi capaz de reverter os sintomas e as causas do diabetes melito tipo 1. Se sua eficácia e segurança forem comprovadas em testes clínicos, pode representar a cura da doença.

O diabetes tipo 1 caracteriza-se basicamente pela destruição seletiva das células beta (células B) presentes no pâncreas causando deficiência grave ou absoluta de insulina, importante hormônio no controle da concentração de glicose no sangue. O tratamento para os pacientes em geral já se inicia com o uso de insulina para repor a deficiência na produção deste hormônio.

Vale ressaltar que o estuda citado acima, foi bem-sucedido na prevenção e no tratamento do diabetes em camundongos modificados geneticamente e em culturas de tecido pancreático doadas por famílias de pacientes falecidos. A chegada desse tratamento aos pacientes pode levar alguns anos e é possível também que os cientistas não observem os mesmos efeitos benéficos em pessoas.

 

Figura 1. No canto acima à esquerda, célula sem tratamento é infiltrada por células do sistema imune; já a célula do lado direito, está sob ação do fármaco e tem diminuída as células do sistema imune (pontos escuros). Abaixo, no canto inferior esquerdo, está célula sem a terapia; já no lado inferior à direita, nota-se maior presença de células produtoras de insulina (pontos em vermelho) (Foto: NADIA COBO-VUILLEUMIER ET AL).

 

Para ter acesso ao artigo em sua versão completa, clique aqui.

 

Comentários: